quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Como o Jovem Negro é Visto na Sociedade Baiana

Em nosso cotidiano recebemos informações e presenciamos fatos que ferem a moral social e humana. Tendo conhecimento destes fatos, surge a inquietude e a necessidade de opinar positivamente ou negativamente sobre os mesmos.

É assim que o jovem negro é visto pela sociedade baiana, de forma grosseira e discriminada e o que é pior, violentada das mais diversas formas. A dificuldade a educação de qualidade não permite a qualificação docente a um nível de competição social.

O tema que iremos apresentar como fruto para a discussão neste espaço, e que com certeza desperta a inquietude e a necessidade de opinar que citamos a cima será: Como o jovem negro é visto na sociedade baiana?

Para darmos base a esta discussão, iremos expor um elemento que nos leva a refletir sobre as relações sociais: “Apesar da comunidade negra ser a maioria na Bahia, percebemos que a maioria destes são excluídos de: acesso à tecnologia, educação de qualidade, desenvolvimento social e cultural.”

A base destes tipos de exclusão ainda é o estigma cultural chamado preconceito racial que esta impregnado em nossa sociedade. O que fazer? Como poderemos combater este mal histórico e o que temos feito pra gerar mudanças neste quadro?

Apesar de existirem projetos sócias interessados em combater a exclusão do Negro ao acesso à tecnologia digital, à educação de qualidade e à igualdade racial e profissional, isso ainda esta em processo de desenvolvimento; junto a este é necessário uma reforma na base educacional baiana, onde a cultura Afro-brasileira seja valorizada e que no Negro seja introjetado a consciência de que o mesmo pode alcançar um futuro brilhante independentemente de sua cor (raça), pois ela é apenas um complemento para o que chamamos de Ser Humano.

É necessário mostrar a sociedade baiana a Interdisciplinaridade Cultural, interagindo na sociedade através de requisitos fundamentais para a sobrevivência da cultura Afro-brasileira. Também é interessante mostrar que o conhecimento e o entretenimento podem andar juntos ao longo da vida e estruturando o chamado Ser Social.

Para concluir enfatizamos a importância das ações afirmativas (Projetos Sociais Odara Dudu) e a discriminação positiva (Cotas em Universidades) que visam combater os efeitos acumulados em virtude das discriminações ocorridas no passado.

Qualificar o jovem negro é com certeza o passo primordial para a grande revolução cultural.

Oficina de Web - Outubro de 2009, Ponto de Cultura Odara Dudu